O SEGREDO DOS LEITORES CAMPEÕES

segunda-feira, 6 de julho de 2015

PORTEIRO DO PUTEIRO Uma história verídica, que traz lição para todos!

PORTEIRO DO PUTEIRO
Uma história verídica, que traz lição para todos!
Não havia no povoado pior emprego do que ‘porteiro da zona’.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor, balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever.
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Dito isso, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar, já que…
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bem.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem, de mula.
- Façamos um trato – disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta, mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. Aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro, trazendo mais ferramentas do que as que já havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam os pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc …
E após foram os pregos e os parafusos…
Em poucos anos, ele se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha, disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor? disse incrédulo o prefeito. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder, disse o homem com toda a calma: – Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO.
Então diga seu nome para que possamos escrever ao menos na ata. Meu nome é Valentin Tramontina, respondeu ele.
Essa história é verídica, e refere-se ao grande industrial Valentin Tramontina, fundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição. A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.
As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água: ‘A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna’.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Incrível estudar faz pessoas serem mais felizes e viverem mais, aponta estudo da OCDE



Um estudo recente sobre aspectos da educação mostra que quem estuda mais tende a ser mais feliz e ter uma expectativa de vida maior. O levantamento What are the social benefits of education? (Quais são os benefícios sociais da educação?, em tradução livre) foi produzido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e realizado em 15 países membros da organização – do qual o Brasil não faz parte.
  • + 18%

    de satisfação pessoal
    de quem tem ensino superior em relação a quem parou no ensino médio
    "A educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades, melhorar a sua condição social e ter acesso a redes que podem ajudá-las a terem mais conquistas sociais", dizem os autores da pesquisa.
    Segundo o estudo, as pessoas que estudam mais são mais felizes porque tem maior satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de satisfação pessoal é de, em média, 18% a mais para que têm nível superior em relação àquelas que pararam no ensino médio.
    Em relação ao aumento da expectativa de vida, o estudo mostra que um homem de 30 anos, por exemplo, pode viver mais 51 anos, caso tenha formação superior, enquanto aquele que cursou apenas o ensino médio viveria mais 43, ou seja, oito anos menos. Essa disparidade é mais acentuada na República Tcheca, onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os portugueses, asseguraram a diferença mais baixa, apenas 3.




    No caso das mulheres, a diferença não é tão acentuada: a expectativa média de vida é de quatro anos a mais para as universitárias. À frente desta tabela estão as nascidas na Letônia, que vivem quase nove anos mais do que as compatriotas que interromperam os estudos no antigo segundo grau.

    Participação política

    Em outro capítulo desse mesmo levantamento, realizado com um grupo de 27 países, a OCDE chegou à conclusão de que 80% dos jovens com ensino superior vão às urnas, enquanto o número cai para 54% entre aqueles que não têm formação superior. Os adultos mais escolarizados também são mais engajados quando o assunto é voluntariado, interesse político e confiança interpessoal.
    "A educação tem o potencial de trazer benefícios para as pessoas e para as sociedades, e isso vai muito além da contribuição para a empregabilidade dos indivíduos ou de renda", afirma os autores da pesquisa, que enfatiza ainda a importância do Estado.
    "Os políticos devem ter em conta que a educação pode gerar benefícios sociais mais amplos desde que haja mais investindo em políticas públicas".

    Educação em foco

    O estudo, divulgado no fim do mês passado, encerra a Education Indicators in Focus, série composta por 10 estudos, apresentados ao longo de janeiro de 2012 a janeiro de 2013, que destacam diferentes aspectos educacionais avaliados da educação básica ao ensino superior. Entre eles, como a crise global afeta as pessoas com diferentes níveis de escolarização, quais países estão dando suporte ao acesso ao ensino superior e qual a variação no número de alunos ao redor do mundo.
    Os interessados em acompanhar as pesquisas podem acessá-las gratuitamente online em três versões: inglês, espanhol e francês.

    www.evolucaoxworld.com.br

    quarta-feira, 3 de junho de 2015

    PRINCÍPIOS DA LEITURA DINÂMICA AVANÇADA

    PRINCÍPIOS DA LEITURA DINÂMICA AVANÇADA

    Qual é o objetivo da leitura com velocidade?

    É uma técnica essencial na era da informação, do conhecimento e  Internet.

    É uma metodologia que permite:

    Aumentar a velocidade de leitura em até até 300%, como consequência aumento do nível de compreensão ...

    Erradicar hábitos de leitura negativos, trocando por novos e mais convenientes.

    Colocando a leitura em sintonia com o nosso tempo: maior velocidade e compreensão, esforço mínimo e máximo desempenho.

    Leitura lenta usa força através das sílabas de texto e palavras.

    Isso é equivalente a querer olhar através de uma floresta cada árvore, ou assistir qualquer cena através de um pequeno buraco. Este tipo de abordagem que impede o entendimento global é chamado tecnicamente "leitura tubular '. Todos, desde a escola primária, leem esta forma.

    Se uma pessoa normal lê 250 palavras por minuto, vai demorar cerca de sete horas para completar um livro de 200 páginas (assumindo que há cinco centenas de palavras cada). Mas com a leitura dinâmica avançada, pode chegar a 1.000 palavras por minuto.Terminando um livro em pouco mais de uma hora.

    Objetivos deste curso Evoluçãox:

    · Aproveitar o hábito da leitura.
    · Aumentar a velocidade de movimentos oculares.
    · Estender o comprimento das suas fixações.
    · Compreender melhor e mais rápido.
    · Ler sem nenhum movimento de lábios, língua e / ou laringe.
    · Aumentar a concentração.
    · Otimizar a retenção de material de leitura.
    · Aproveite a maior relaxamento visual.
    · Fazer uma seleção adequada de textos.
    · Saber como aplicar técnicas de salto e deslizando.

    Saiba mais em: www.evolucaoxworld.com.br


    terça-feira, 2 de junho de 2015

    A Leitura Dinâmica Evoluçãox funciona?

    A Leitura Dinâmica Evoluçãox funciona?

    A leitura dinâmica Evoluçãox funciona?

    É uma pergunta que milhares de pessoas fazem sobre este curso, sim funciona!

    Mais velocidade e maior compreensão, este é o objetivo deste curso de leitura.

    Gaste o seu tempo da melhor maneira possível, esse é o sonho de todas as pessoas no mundo. Portanto, se você quer obter todos os benefícios de seu tempo lendo, você deve aprender a ler não apenas mais rápido mas com compreensão.

    Em nosso curso de leitura Evoluçãox, você vai descobrir  e identificar seus velhos hábitos de leitura ineficazes, e após substituí-los por novos hábitos, bem definidos e eficazes.

    A primeira melhoria está na sua velocidade, bem como vai se certificar de que você pode ler e entender mais palavras por minuto. Você descobre que sua nova habilidade não é mágica, mas sim uma habilidade física que requer método e prática.

    Dois tipos de ineficiência:

    As pessoas que lêem um livro em dez minutos, mas não pode explicar, mesmo que brevemente o enredo, eles não podem ser considerados bons leitores, eles são ineficazes. Além disso, aqueles que não podem explicar nada sobre o romance, mas precisa de dois meses para ler, eles não são bons leitores, eles são ineficientes.


    REQUISITOS PARA MELHORAR habilidades de leitura:

    Colher os benefícios de uma leitura mais rápida envolve sete requisitos:

    1. Desejo de melhoria. Um desejo sincero é essencial .

    2. Acredite que você pode melhorar. A pior coisa que você pode perguntar a qualquer instrutor é: "Mostre-me o impossível." Você tem que acreditar que é possível. Você pode não saber como, mas você tem que acreditar que há um caminho. Você pode ter amigos que tomaram um curso de leitura de velocidade ou são naturalmente leitores rápidos. Se assim for, você teve uma experiência em primeira mão sobre as possibilidades de ler e compreender a uma taxa muito mais elevada.

    3. Siga todas as instruções cuidadosamente. Nosso método de ensino foi desenvolvido por profissionais, resumindo elementos vitais de uma boa leitura dinâmica. Qualquer desvio ou omissão das instruções ou lições prejudica a sua capacidade de colocar em prática as técnicas descritas.

    4. Competir com você mesmo / a. Tentando melhorar a cada exercício. Cada pessoa que lê este curso vai começar em um nível diferente. Portanto, competindo só com você.

    5.  Estudar e praticar as técnicas de forma sistemática e consistente.

    6. Evite o estresse. Em treinos de velocidade, algumas pessoas ficam um pouco nervosas: o estresse pode afetar negativamente a compreensão. Obviamente, a compreensão diminui se você está nervoso ao fazer os exercícios.

    7. Prática. Porque a única maneira de substituir uma vida inteira de velhos hábitos de leitura é entender e reforçar novos hábitos. Caso contrário, pode cair facilmente em sua velha maneira de fazer as coisas, o que é bastante compreensível, uma vez que os velhos hábitos são confortáveis ​​e familiares.

    Seja bem vindo ao mundo dos Leitores Dinâmicos Avançados Evoluçãox!

    Saiba mais em: www.evolucaoxeduca.com.br

    segunda-feira, 1 de junho de 2015

    Como dominar as técnicas de leitura dinâmica

    Como dominar as técnicas de leitura dinâmica.


    Neste milênio, o mundo é governado por informações. E vai ganhar quem tem a informação certa no momento certo, e da maneira mais poderosa. Para alcançar este objetivo somente dominando as técnicas de leitura dinâmica avançada.

    Há muitas maneiras de acessar informações, e um dos mais comuns é a leitura. Pode ser na forma de livros, jornais, internet, email, ...imagine, empresários, executivos, profissionais liberais, pessoas que prestam concurso público.

    Um leitor médio lê cerca de 200 palavras por minuto. Com uma gama de técnicas que se tem mostrado eficazes ao longo de décadas, podemos aprender a ler cerca de 1.000 palavras por minuto, e ser um leitor rápido, capaz de ler a mesma quantidade de informação com compreensão e retenção.

    Leitura dinâmica avançada  é melhor para o nosso cérebro do que a leitura convencional, pois em vez de vocalizar palavras com a nossa voz interior, rapidamente criamos imagens em nosso cérebro e como diz o ditado, "uma imagem vale mais que mil palavras".

    Imagine o que significa dominar as técnicas de leitura dinâmica avançada de velocidade para sua carreira, sua empresa, seus investimentos e quanto tempo livre poderia ter. ( ter uma excelente carreira)

    Quer saber mais acesse: www.evolucaoxeduca.com.br

    sábado, 30 de maio de 2015

    O segredo da leitura dinâmica e sua importância.



    VANTAGENS DA VELOCIDADE NA LEITURA DINÂMICA







    A leitura com velocidade permite uma maior compreensão do que eu você lê, também permite uma maior concentração durante o processo de leitura,  uma melhor assimilação e retenção da leitura. Em paralelo, uma redução de (principalmente olho) fadiga mental e física, que normalmente acompanha o ato de ler. Em geral, quando técnicas de leitura de velocidade têm sido bem aprendidas, o leitor adquire o controle do seu próprio processo de leitura, tanto em seus aspectos perceptivos, tais como as relacionadas com o intelecto. Esta regra, combinado com desempenho de leitura dinâmica avançada, produz resultados surpreendentes, para além da mera obtenção de eficiência no processo de leitura.

    Porque a leitura é um dos processos mentais mais complexos, que coloca em jogo os recursos mais perceptivos e intelectuais. O "leitor de velocidade Evoluçãox" será capaz de orientar eficazmente os seus olhos não só para ler, mas para assistir a filmes ou televisão, para analisar tabelas, gráficos e desenhos, a ler partituras musicais, para observar seus arredores. Tudo isso tem aplicações em muitas áreas e profissões diferentes, é como atravessar uma rua ou dirigir um carro. Além disso, para treinar pilotos e artilheiros em reconhecimento da aeronave em vôo, a Força Aérea dos Estados Unidos usa as mesmas técnicas de treino visual, utilizadas no método de velocidade de leitura.E foi precisamente aí onde, após a Segunda Guerra Mundial alguns dos primeiros cursos de leitura de velocidade foram organizados.

    Além do treinamento visual, a velocidade de leitura envolve um desenvolvimento da capacidade intelectual e uma melhoria global  aplicado ao processo de leitura..O desenvolvimento da capacidade de entendimento é alcançado e você aprende a analisar, entender e pensar melhor. 

    Claro que tudo isso tem aplicações importantes na vida profissional e atividade diária. Mas um dos usos mais interessantes de tais vantagens de velocidade de leitura é de que é feito nas chamadas "técnicas de estudo". Nestes, como o próprio nome indica, estudantes e todos aqueles que fazem tarefas intelectuais são capacitados para alcançar um maior desempenho no estudo e para obter mais tempo dedicado a ele.

    Melhora o desempenho mental PARA LER qualquer idioma, especialmente Inglês. Nesta língua há muitas expressões que devem ser captadas num ápice, tornando-o excelente para esta finalidade.

    E para finalizar ideal para a memória de todas as idades!


    www.evolucaoxworld.com.br


    sexta-feira, 29 de maio de 2015

    UMA OPORTUNIDADE INCRÍVEL PARA PARTICIPAR FEIRA DO LIVRO CAIEIRAS/SP 2015



    A oportunidade de milhares de jovens conhecerem autores e livros renomados.

    Toda equipe da Evoluçãox vai estar presente fazendo diagnóstico de leitura.

    E muitos filhos e pais de alunos estarão tendo a oportunidade de conhecer o Curso de Leitura Dinâmica Avançada Evoluçãox.

    Participe!

    quinta-feira, 28 de maio de 2015

    LEITURA DINÂMICA FUNCIONA?

    Vale lembrar o que é leitura dinâmica:

    "Leitura dinâmica (também chamada leitura rápida) constitui-se de vários métodos que buscam aumentar a velocidade da leitura, mantendo o entendimento e a retenção de informações.
    Há vários métodos diferentes de leitura dinâmica. Alguns consideram que leitura consiste em três etapas - ver, pronunciar e compreender - e propõem que se elimine uma das três. Para manter o entendimento, a única etapa que poderia ser eliminada é a pronúncia, seja vocal ou mental"
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Leitura_din%C3%A2mica

    Uma técnica incrível que ajudou milhares de profissionais a décadas, mas o importante lembrar que a leitura dinâmica só trabalha a velocidade de leitura.
    Estamos em uma época que a informação esta mais rápida do que o pensamento, portanto precisamos também da compreensão e retenção, aliada a velocidade de leitura.

    Em 2007 quando a Evoluçãox trouxe para o mercado a Leitura Dinâmica Avançada, muitas pessoas achavam que tinha muita semelhança entre as duas. E realmente existe, o objetivo da velocidade na leitura que é essencial para nossa rapidez de raciocínio. 
    O grande segredo e diferencial é que a Leitura Dinâmica Avançada pode ser desenvolvida para qualquer idade. E você não perde mais, por se tratar de exercícios oculares.
    Temos uma capacidade incrível e devemos desenvolver.


    As dez tendências da tecnologia na educação.


    As dez tendências da tecnologia na educação

    Paula Adamo Idoeta
    Da BBC Brasil em São Paulo


    Se por um lado é impensável ignorar a importância da tecnologia na vida de jovens do mundo inteiro, por outro o uso dessa tecnologia na sala de aula ainda gera grandes debates entre educadores e acadêmicos.
    Como transformar os investimentos (muitas vezes altos) em tecnologia em ideias que de fato melhorem o desempenho e aprendizado dos alunos?
    O tema foi discutido em São Paulo, em um seminário recente da Fundação Santillana e da Unesco (braço da ONU para educação e cultura).
    Não há consenso sobre o assunto, e muitos estudos ainda não encontraram correlações diretas entre uso da tecnologia e melhor aprendizado.
    Mas observadores acreditam que se internet, tablets, computadores, aplicativos e outras plataformas forem usadas para estimular a imaginação dos alunos e amparar o trabalho do professor, com objetivos claros, podem ter impactos positivos não apenas nas notas, mas no desenvolvimento de habilidades e no engajamento dos estudantes.
    "O uso bem-sucedido da tecnologia sempre vai acompanhado de reformas em outros aspectos – como currículo (escolar), avaliação e desenvolvimento profissional dos docentes", diz o documento final do evento em São Paulo.
    A partir do debate e da opinião de especialistas, a BBC Brasil levantou dez tendências relacionadas ao uso da tecnologia em sala de aula e experiências de seu uso na prática.

    Agregar valor ao trabalho do professor em vez de substituí-lo

    Em vez de recursos tecnológicos que tentem substituir o professor ou que apenas digitalizem tarefas de memorização (como taboada) – iniciativas de pouco efeito prático e que podem até atrapalhar o rendimento -, é muito mais produtivo pensar em como a tecnologia pode ajudar o trabalho do professor.
    "Uma das imagens mais caricaturescas difundidas da tecnologia na educação representa um computador que substitui o docente, oferecendo automaticamente a informação aos estudantes. Mas isso tem levado a resultados pobres, particularmente quando a ênfase dos currículos já não está apenas nos conhecimentos, mas também nas competências", diz o documento da Unesco.
    "Em vez de pensar 'temos esta tecnologia e este aplicativo, como podemos usá-lo para a educação', o ideal é refletir ao contrário: perguntar aos docentes que tipo de problemas e dificuldades eles enfrentam e pensar em como a tecnologia pode ajudá-los", diz Francesc Pedró, representante da Unesco para educação, à BBC Brasil.
    Nesse contexto, o professor deixa de ser apenas transmissor de conhecimento, mas sim um mediador – orientando alunos com instruções, feedback, contexto, exemplos e perguntas-chave dentro de cada projeto e identificando qual o dispositivo tecnológico é melhor para cada momento (mesmo que sejam papel e lápis).
    Estudos indicam, também, que não adianta muito usar a tecnologia apenas por usar: projetos que não tenham objetivos claros e integração com o currículo escolar vão agregar pouco ao aprendizado.


    Confira experiências inspiradoras de professores em escolas de todo o país17 fotos

    13 / 17
    No quadro-negro da sala de aula da professora Elieth Portilho estão fotos de pássaros e frutas do Cerrado. As cartilhas falam de temas rurais e práticas do campo e foram elaboradas pela professora e os alunos. É com esse material que ela alfabetiza as crianças no Centro de Ensino Fundamental Pipiripau 2, localizada em um núcleo rural em Brasília Leia mais Elza Fiuza/Agência Brasil

    Melhorar processos, sem precisar mudá-los radicalmente

    A tecnologia não precisa necessariamente revolucionar a aula: pode ser usada para ajudar professores e alunos a trabalhar conteúdos mais abstratos, por exemplo, ou facilitar o aprendizado.
    No ensino de ciências e de exatas é onde estão a maioria das experiências bem-sucedidas de avançço com a tecnologia, justamente porque fica mais fácil para que alunos visualizem conceitos, transformar números e equações em gráficos digitais e ver o resultado de seus experimentos.
    Aplicativos como o gratuito Geogebra (www.geogebra.org) também têm ajudado professores a ensinar geometria no ensino médio.
    Um estudo com 125 estudantes das 7ª e 8ª séries na Colômbia concluiu que recursos tecnológicos nesse tipo de atividade aumentou em 81% a capacidade dos estudantes em interpretar e utilizar gráficos.

    Tablets estão ganhando o espaço de laptops e desktops

    Mais barato e portátil, o tablet tende a ganhar espaço.
    O tradicional colégio Bandeirantes, em São Paulo, tem um projeto-piloto de uso de tablets equipados com AppleTV a partir do 6º ano, para substituir as salas de informática (que drenavam recursos, tanto para a manutenção dos servidores quanto para atualização dos equipamentos).
    O documento da Unesco vê o tablet individual – seja comprado pelos pais ou emprestado pelo poder público – como uma tendência de médio prazo na educação.
    Pedró, da Unesco, afirma que desktops e laptops continuarão sendo úteis para trabalhos escritos e para equipar alunos carentes que não tenham acesso à tecnologia.
    Mas existe uma tendência de governos aproveitarem mais os equipamentos móveis que já são possuídos pelos próprios estudantes (smartphones e tablets) e focarem seus investimentos em aplicativos e redes potentes.

    Pensar na internet além dos sites de buscas e das redes sociais

    Muitos professores já notaram que tarefas tradicionais muitas vezes são resolvidas pelos alunos com buscas pouco criteriosas na internet e o velho "CtrlC+CtrlV" (os comandos de computador de copiar e colar).
    "Tudo indica que de nada adianta continuar promovendo um uso da internet sem estrutura e orientação adequadas, que não evita que a maioria dos estudantes confie na primeira informação que encontre para sua tarefa, assim como não os ajuda a evitar as distrações da própria rede", diz o documento da Unesco.
    Mas a internet tem muito mais potencial além dos sites de buscas e redes sociais.
    Um projeto chamado GLOBE (www.globe.gov), por exemplo, conecta mais de 4 mil escolas do mundo com cientistas. Nele, os alunos coletam dados ambientais de suas regiões e os enviam aos especialistas, que ajudam a analisá-los e a sugerir soluções para problemas do meio ambiente local.
    Plataformas como Padlet (http://padlet.com/features), já usado por alunos da rede pública brasileira, ajudam estudantes e professores a construir projetos online em conjunto. Experiências em que alunos criam seus próprios websites também estimulam diversas habilidades e a produção de conteúdo próprio.
    E, no que diz respeito às buscas tradicionais, cabe às escolas ensinar os alunos a pesquisar com mais eficiência, filtrar e comparar dados, em meio à crescente imensidão de informações na internet.

    Fazer conexões com o mundo real

    Se facilitar a conexão da sala de aula com o mundo exterior, a tecnologia pode ter um papel crucial no ensino. E há cada vez mais exemplos disso.
    Nos EUA, estudantes dos anos finais do ensino fundamental criaram seu próprio anuário escolar digital e um tour virtual de um museu local, para mostrá-lo aos estudantes mais novos da mesma escola. O resultado foram alunos mais comprometidos com os estudos.
    No Equador, 55 alunos equipados com computadores simularam a abertura de um restaurante durante as aulas. Usaram softwares como Excel para controlar seus gastos e plataformas para desenvolver um website do projeto, desenhar panfletos e etc.
    Em uma escola da área rural da Colômbia, no ano passado, alunos receberam tablets para desenvolver um projeto de proteção da bacia hídrica local e analisar amostras de solo. Com a ajuda de apps educacionais, usaram a oportunidade para aprender os elementos da tabela periódica.
    Segundo o documento da Unesco, iniciativas assim proporcionam "oportunidades práticas para exercitar e aplicar competências", nas quais os estudantes "ganham motivação e se envolvem muito mais no processo de aprendizado".

    Estimular criação, cooperação e interação

    Estudantes aprendem mais quando usam a tecnologia para criar novos conteúdos por si mesmos em vez de serem meros receptores, aponta o documento da Unesco.
    Nessa área há experiências bem-sucedidas de turmas ou escolas que criam e debatem, em conjunto, bases de dados sobre determinados assuntos, em plataformas de construção coletiva como o Knowledge Forum (www.knowledgeforum.org).
    Na cidade de Puente Alto, no Chile, alunos do 4º ano do ensino fundamental participaram de um projeto interdisciplinar de línguas e artes, cujo objetivo era entender e valorizar os povos nativos. Os alunos pesquisaram em grupo, criaram uma história sobre um dos povos, gravaram e editaram seu próprio vídeo do projeto.
    Avaliações indicam que a compreensão de conteúdos é maior em ambientes assim do que se fossem usados apenas livros didáticos.

    Pensar em novas formas de avaliar os alunos

    Ante novas formas de oferecer e produzir conteúdo, é preciso pensar também em novas formas de avaliar sua produção, dizem especialistas.
    "O melhor é buscar tarefas que estimulem a relação com o conteúdo e a reflexão – dar desafios maiores a alunos que estão armados de mais tecnologia", diz Pedró.
    Ele diz ainda que as escolas não podem esquecer de sua responsabilidade de desenvolver e avaliar as habilidades digitais dos alunos. "Apesar de usarem seus celulares o dia inteiro, eles usam para as tarefas que lhes interessam, não necessariamente para o seu desenvolvimento intelectual. Países como o Chile já fazem avaliações do grau de competência digital dos estudantes."

    Usar games em favor do aprendizado

    Se bem usados, videogames podem exigir do aluno análise da situação, concentração e conhecimentos das matérias estudadas, ao mesmo tempo em que tornam o aprendizado mais vivencial e divertido.
    "Jogos são importantes ao dialogar com a realidade e a história locais", diz à BBC Brasil Manoel Dantas, diretor-geral da Clickideia, provedora de conteúdo educacional para escolas públicas e privadas, com sede em Campinas (SP).
    A empresa desenvolveu, focando em alunos do Rio Grande do Norte, um jogo interativo que aborda um massacre ocorrido durante a invasão holandesa no Estado, em 1645.
    No Peru, alunos participaram da construção de um jogo em 3D baseado em um episódio da independência peruana (a rebelião de Cusco, de 1814). Ele foi usado como complemento às aulas e melhorou o rendimento da turma.

    Customização e personalização

    Algumas plataformas online permitem que o conteúdo seja personalizado pela região (atividades ligadas à história e ao costume locais, por exemplo) e até mesmo a cada aluno, de acordo com seus pontos fortes e fracos.
    É o ensino adaptativo, "que desenha um perfil do aluno e identifica a forma como ele melhor aprende", explica Dantas, do Clickideia.
    Outra plataforma que usa o método é o software brasileiro Geekie, que ao interagir com o estudante, percebe suas aptidões e dificuldades e traça um plano de estudos adaptado a elas.

    Planejamento é chave

    O uso da tecnologia será mais eficaz se for não aleatório, mas planejado, com objetivos claros de qual impacto pode ter no ensino.
    Em estudo de julho deste ano sobre eficiência da tecnologia na educação, o Banco Interamericano de Desenvolvimento sugere quatro itens: 1) Focar em objetivos de aprendizado específicos, que podem ser em áreas básicas, como matemática e idiomas, ou em habilidades, como pensamento crítico e colaboração; 2) Coordenar componentes-chave: infraestrutura tecnológica, conteúdo e recursos humanos; 3) Desenvolver uma estratégia de avaliação e monitoramento do projeto, com as etapas a serem cumpridas e o impacto que ele pretende gerar; 4) Garantir que a iniciativa não seja isolada, mas parte de um plano sustentável ao longo do tempo na escola ou na rede de ensino.

    quinta-feira, 21 de maio de 2015

    Em 200 anos, português "brasileiro" pode se tornar língua autônoma; entenda

    Em 200 anos, português "brasileiro" 

    pode se tornar língua autônoma; entenda


    A possibilidade de ser simples, dispensar elementos gramaticais teoricamente essenciais e responder "sim, comprei", quando alguém pergunta "você comprou o carro?", é uma das características que conferem flexibilidade e identidade ao português brasileiro. A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos 30 anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu. O português brasileiro ainda não é, porém, uma língua autônoma: talvez seja - na previsão de especialistas, em cerca de 200 anos - quando acumular peculiaridades que nos impeçam de entender inteiramente o que um nativo de Portugal diz.
    A expansão do português no Brasil, as variações regionais com suas possíveis explicações, que fazem o urubu de São Paulo ser chamado de corvo no Sul do país, e as raízes das inovações da linguagem estão emergindo por meio do trabalho de cerca de 200 linguistas. De acordo com estudos da Universidade de São Paulo (USP), uma inovação do português brasileiro, por enquanto sem equivalente em Portugal, é o R caipira, às vezes tão intenso que parece valer por dois ou três, como em porrrta ou carrrne.
    Associar o R caipira apenas ao interior paulista, porém, é uma imprecisão geográfica e histórica, embora o R desavergonhado tenha sido uma das marcas do estilo matuto do ator Amácio Mazzaropi em seus 32 filmes, produzidos de 1952 a 1980. Seguindo as rotas dos bandeirantes paulistas em busca de ouro, os linguistas encontraram o R supostamente típico de São Paulo em cidades de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, formando um modo de falar similar ao português do século XVIII.
    Quem tiver paciência e ouvido apurado poderá encontrar também na região central do Brasil - e em cidades do litoral - o S chiado, uma característica hoje típica do falar carioca que veio com os portugueses em 1808 e era um sinal de prestígio por representar o falar da Corte. Mesmo os portugueses não eram originais: os especialistas argumentam que o Schiado, que faz da esquina uma shquina, veio dos nobres franceses, que os portugueses admiravam.
    A história da língua portuguesa no Brasil está trazendo à tona as características preservadas do português, como a troca do L pelo R, resultando em pranta em vez de planta. Camões registrou essa troca em Os lusíadas - lá está um frautas no lugar deflautas - e o cantor e compositor paulista Adoniran Barbosa a deixou registrada em diversas composições, em frases como "frechada do teu olhar", do samba Tiro ao Álvaro.
    Em levantamentos de campo, pesquisadores da USP observaram que moradores do interior tanto do Brasil quanto de Portugal, principalmente os menos escolarizados, ainda falam desse modo. Outro sinal de preservação da língua identificado por especialistas do Rio de Janeiro e de São Paulo, dessa vez em documentos antigos, foi a gente ou as gentes como sinônimo de "nós" e hoje uma das marcas próprias do português brasileiro.
    " De tanto levar "frechada" do teu olhar meu peito até parece sabe o que "táuba" de tiro ao "Álvaro"
    Célia Lopes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encontrou registros de a gente em documentos do século XVI e, com mais frequência, a partir do século XIX. Era uma forma de indicar a primeira pessoa do plural, no sentido de todo mundo com a inclusão necessária do eu. Segundo ela, o emprego de a gente pode passar descompromisso e indefinição: quem diz a gente em geral não deixa claro se pretende se comprometer com o que está falando ou se se vê como parte do grupo, como em "a gente precisa fazer". Já o pronome nós, como em "nós precisamos fazer", expressa responsabilidade e compromisso. 
    De vossa mercê para cê
    Os documentos antigos evidenciam que o português falado no Brasil começou a se diferenciar do europeu há pelo menos quatro séculos. Uma indicação dessa separação é o Memórias para a história da capitania de São Vicente, de 1793, escrito por frei Gaspar da Madre de Deus, nascido em São Vicente, e depois reescrito pelo português Marcelino Pereira Cleto, que foi juiz em Santos. Comparando as duas versões, José Simões, da USP, encontrou 30 diferenças entre o português brasileiro e o europeu. Uma delas é encontrada ainda hoje: como usuários do português brasileiro, preferimos explicitar os sujeitos das frases, como em "o rapaz me vendeu o carro, depois ele saiu correndo e ao atravessar a rua ele foi atropelado". Em português europeu, seria mais natural omitir o sujeito, já definido pelo tempo verbal - "o rapaz vendeu-me o carro, depois saiu a correr..." -, resultando em uma construção gramaticalmente impecável, embora nos soe um pouco estranha.
    " Vossa Mercê vai ou cê vai?
    Um morador de Portugal, se lhe perguntarem se comprou um carro, responderá com naturalidade "sim, comprei-o", explicitando o complemento do verbo, "mesmo entre falantes pouco escolarizados", observa Simões. Outra diferença é a distância entre a língua falada e a escrita no Brasil. Ninguém fala muito, mas muinto. O pronome você, que já é uma redução de vossa mercê e devosmecê, encolheu ainda mais, para cê, e grudou no verbo: cevai?
    "A língua que falamos não é a que escrevemos", diz Simões, com base em exemplos como esses. "O português escrito e o falado em Portugal são mais próximos, embora também existam diferenças regionais." Simões complementa as análises textuais com suas andanças por Portugal. "Há 10 anos meus parentes de Portugal diziam que não entendiam o que eu dizia", ele observa. "Hoje, provavelmente por causa da influência das novelas brasileiras na televisão, dizem que já estou falando um português mais correto."
    "Conservamos o ritmo da fala, enquanto os europeus começaram a falar mais rápido a partir do século XVIII", observa Ataliba Castilho, professor emérito da USP, que, nos últimos 40 anos, planejou e coordenou vários projetos de pesquisa sobre o português falado e a história do português do Brasil. "Até o século XVI", diz ele, "o português brasileiro e o europeu eram como o espanhol, com um corte silábico duro. A palavra falada era muito próxima da escrita". Célia Lopes acrescenta outra diferença: o português brasileiro conserva a maioria das vogais, enquanto os europeus em geral as omitem, ressaltando as consoantes, e diriam tulfón para se referir ao telefone.
    Mensalidade ou propina? Depende de quem está falandoPolícia Civil do Piauí Mensalidade ou propina? Depende de quem está falando
    Há também muitas palavras com sentidos diferentes de um lado e de outro do Atlântico. Os estudantes das universidades privadas não pagam mensalidade, mas propina. Bolsista é bolseiro. Como os europeus não adotaram algumas palavras usadas no Brasil, a exemplo de bunda, de origem africana, podem surgir situações embaraçosas. Vanderci Aguilera, professora sênior da Universidade Estadual de Londrina (Uel) e uma das linguistas empenhadas no resgate da história do português brasileiro, levou uma amiga portuguesa a uma loja. Para ver se um vestido que acabava de experimentar caía bem às costas, a amiga lhe perguntou: "O que achas do meu rabo?".
    Um sinal da evolução do português brasileiro são as construções híbridas, com um verbo que não concorda mais com o pronome, do tipo tu não sabe?, e a mistura dos pronomes de tratamento você e tu, como em "se você precisar, vou te ajudar". Os portugueses europeus poderiam alegar que se trata de mais uma prova de nossa capacidade de desfigurar a língua lusitana, mas talvez não tenham tanta razão para se queixar. Célia Lopes encontrou a mistura de pronomes de tratamento, que ela e outros linguistas não consideram mais um erro, em cartas do marquês do Lavradio, que foi vice-rei do Brasil de 1769 a 1796, e, mais de dois séculos depois, em uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

    sexta-feira, 15 de maio de 2015

    Os segredos do atual campeão de memória dos EUA, ele revela sua fórmula para o cérebro saudável.

    Fabiana Grillo, do R7
    Nelson Dellis é o atual campeão do Torneio de Memória dos EUADivulgação
    Para muitas pessoas, memorizar número de telefone, data de aniversário ou mesmo nomes de colegas são tarefas bem complicadas. Mas, você sabia que alimentação saudável, consumo de água, atividade intelectual, socialização e prática regular de exercício físico são os segredos para manter o cérebro saudável? Essas são as dicas do atual campeão do Torneio de Memória dos Estados Unidos, Nelson Dellis.
    Com apenas 31 anos, Dellis já foi vencedor do campeonato americano de memória quatro vezes, nos anos de 2011, 20012, 2014 e 2015. Ele conta que resolveu melhorar a capacidade do seu cérebro depois do diagnóstico de Alzheimer da mãe, que morreu em decorrência da doença em 2009 — ano também que ele participou de sua primeira competição.
    — Memorizar é o resultado de muito treino. Além disso, não dá para lembrar-se de algo sem prestar atenção. Outra dica básica é transformar o que você quer memorizar em imagem, essa é uma das minhas melhores estratégias.
    Lembranças apagam do cérebro memórias semelhantes Em outras palavras, o truque dele é construir na mente um “palácio da memória”. Ele conta que costuma visualizar um lugar que conhece bem, como, por exemplo, a casa onde morou na infância, e associa os itens que precisa memorizar em imagens que são colocadas em cada canto do ambiente. Com essa tática, Dellis detém uma série de registros de memória, incluindo memorizar 310 números em cinco minutos e 40 cartas de baralho em um minuto e cinco segundos. Lapsos de memória nem sempre são sinais de Alzheimer
    A neurologista Sonia Brucki, professora livre-docente da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), alerta que obesidade, tabagismo, sedentarismo, hipertensão, diabetes e dislipidemia aumentam o risco de problemas cognitivos. Dessa forma, são doenças que precisam ser controladas, no caso de quem já tem, ou prevenidas.
     — O exercício físico, por exemplo, ajuda a controlar os fatores de risco vasculares, aumentando o fluxo sanguíneo cerebral e promovendo o crescimento neural, ou seja, previne o declínio cognitivo.
    A boa notícia, segundo a especialista, é que em qualquer fase da vida é possível modificar a estrutura cerebral e aumentar a proteção contra os prejuízos cognitivos, “desde que a pessoa adote hábitos de vida saudáveis”.
    — Bom humor e alimentação rica em ômega 3 e 6 devem fazer parte da lista de medidas preventivas, pois ajudam na manutenção da memória. Essas atitudes são capazes de aumentar a capacidade cerebral inclusive em idosos.
    E o campeão do torneio de memória segue a orientação à risca. Além de escalar montanhas, ele pratica crossfit uma hora por dia e é adepto da alimentação balanceada.
    — Parei completamente de beber e não me alimento com junk food. Além disso, minha alimentação inclui 10 mg de ômega 3, do tipo DHA, por dia. É claro que levo essa vida porque sou profissional, mas essa foi minha escolha.

    segunda-feira, 11 de maio de 2015

    CEO do Facebook Mark Zuckerberg vai ler um livro a cada quinzena neste ano


    CEO do Facebook Mark Zuckerberg vai ler um livro a cada quinzena neste ano.

    O criador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, fez uma resolução de ano novo pública: ler um livro a cada 15 dias. E convidou todos os usuários do Facebook para se juntar a ele nesse desafio, por meio da página A Year of Books (Um ano de livros, em português).
    Na página, além de ficar a par dos títulos que Zuckerberg anda lendo, também é possível participar de debates sobre a obra e até mesmo enviar perguntas para o autor. O primeiro (e por enquanto único) livro escolhido foi O fim do Poder, do venezuelano Moisés Naím.
    Em poucos dias, o livro alcançou o topo entre os mais comprados nos principais sites de diversos países. No Itunes, a versão em áudio alcançou o primeiro lugar. A versão em português, publicada pela editora Leya, está na terceira posição da Amazon brasileira.
    Em uma postagem feita na sua página pessoal, Zuckerberg escreveu que focaria suas escolhas em livros sobre diferentes culturas, crenças, histórias e tecnologias. Sobre O fim do Poder, disse se tratar de “um livro que explora como o mundo está mudando para dar às pessoas a quantidade de poder que tradicionalmente só era possível para grandes governos, organizações militares e outras entidades”.

    www.evolucaoxworld.com.br