O SEGREDO DOS LEITORES CAMPEÕES

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Educação brasileira fica entre 35 piores em ranking global

Educação brasileira fica entre 35 piores em ranking global

Brasil está bem mais perto de Burkina Faso do que da Finlândia quando se trata de educação. Estudo do Fórum Econômico Mundial avaliou 122 países

Getty Images
Sala de aula
Relatório que mede a qualidade do capital humano em cada país mostra que educação ruim é o que mais atrasa os brasileiros
São Paulo – O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) é mais um órgão internacional a martelar o que mesmo as autoridades brasileiras reconhecem: quando se trata de educação, o Brasil está mais perto dos piores exemplos do mundo do que dos melhores. Em seu Relatório de Capital Humano, o WEF colocou o país na 88ª posição de um total de 122 países quando se trata de educação.

Isso nos coloca mais perto dos lanternas Burkina Faso (121º) e Iêmen (122º) do que da Finlândia (1º) e Canadá (2º), que lideram neste indicador. Olhando a lista de maneira invertida, pode-se dizer que o país tem o 35º pior desempenho em educação.

Para chegar a esta nada honrosa posição, o Brasil falhou principalmente na qualidade do ensino emmatemática e ciência, quando de fato ficou entre os 15 piores do mundo, em 112º lugar (veja tabela detalhada abaixo).
Matemática já era a pior disciplina entre os brasileiros atestada no último Pisa, exame realizado com alunos de 65 países do globo cujo resultado mais recente é de 2010. O Brasil ficou então em 57º na disciplina.
Educação leva o Brasil – e o brasileiro - para baixo
O chamado Índice de Capital Humano, do WEF, mede o quanto os países permitem que odesenvolvimento de seus habitantes se converta em vantagem econômica.
A educação é a principal culpada por deixar o Brasil na 57º colocação geral de qualidade de mão-de-obra, já que nos demais indicadores – como emprego e ambiente estrutural – o desempenho brasileiro fica até 12 casas abaixo.
Não só isso: Brasil está melhor que a média da América Latina e de países de mesmo nível de renda em todos os pilares do índice. Menos, claro, em Educação.

sábado, 24 de agosto de 2013

Lições de Ouro para Empreendedores

O Sebrae, IBGE e outros órgãos brasileiros costumam fazer, periodicamente, pesquisas sobre o nascimento e a morte das empresas. Entre os muitos objetivos disso está verificar quais as sobreviventes e entender as razões que as fazem durar mais, assim como descobrir por que as outras morreram. Uma das mais recentes pesquisas, publicada neste ano pelo Sebrae, mostra que das micro e pequenas empresas abertas em 2006, um total de 27% fecharam as portas em dois anos. A situação melhorou bastante em relação à pesquisa de 2004, por exemplo: nessa época, de cada dez empresas que eram abertas, perto de metade fechava antes de completar dois anos.

A pesquisa mostrou as principais razões para o encerramento das atividades. Os empresários citavam, pela ordem: falta de capital de giro, falta de clientes, problemas financeiros, maus pagadores e falta de crédito. O que eles poderiam ter feito para que tudo desse certo? Onde erraram?
Donald Trump e Robert Kiyosaki não oferecem exatamente uma resposta para isso, mas acreditam existir um caminho a ser percorrido pelos empreendedores que desejam ser bem sucedidos. Eles descrevem esse caminho em Midas Touch: Why Some Entrepreneurs Get Rich-And Why Most Don't (em português, "O toque de Midas: por que alguns empreendedores ficam ricos e a maioria não", editora Plata Publishing, 240 páginas).
Donald Trump não precisa de grandes apresentações: é um bilionário americano que se notabilizou pelo comportamento extravagante de falar o que quer, sem se preocupar com boas maneiras Mas ele não é apenas um caipira rico: estudou economia numa das melhores escolas de seu país, a Wharton, da Universidade da Pennsylvania.
Ao contrário de Trump, que nasceu de pais ricos, Robert Kiyosaki é um autêntico empreendedor: trabalhou na Xerox para aprender a vender, foi à guerra do Vietnã, onde aprendeu a liderar, e escreveu Pai Rico, Pai Pobre, sobre educação financeira, livro que foi rejeitado por todos os editores a quem o ofereceu.
Kiyosaki e sua mulher bancaram uma edição de mil exemplares e venderam muito pouco – até que o autor foi convidado a dar uma entrevista no programa de Oprah Winfrey, que tem audiência de 22 milhões de pessoas e é transmitido para cerca de 150 países. Então, tudo mudou – hoje, o livro de Kiyosaki já passou de 26 milhões de exemplares vendidos.
Ele e Trump desenharam um caminho de seis passos para quem quer chegar ao sucesso como empreendedor. E isso não envolve decisões como escolher pontos de venda, manter a contabilidade em dia, desenvolver ações de marketing ou contratar consultores. Nada disso. O sucesso de um negócio, eles garantem, é feito de coisas bem mais simples e, no entanto, nem sempre fáceis de conseguir.
A primeira delas é o que eles chamam de "força de caráter". Traduzindo melhor, é a persistência de cada um de nós para alcançar seu sonho. Um dos melhores exemplos que eles citam é a persistência de Thomas Edison no desenvolvimento da lâmpada: "Geralmente as pessoas elogiam Edison pelo que inventou, mas demorou muito para conseguir o que queria. Ele dizia que, na verdade, conhecia 10 mil maneiras de fazer uma lâmpada que não funcionava", diz Kiyosaki.
Os outros pontos importantes são: foco no caminho escolhido, que deve ser percorrido e aperfeiçoado exaustivamente ; fidelidade ao que a marca representa e ao que ela promete entregar ao cliente; bons relacionamentos, porque não se consegue fazer bons negócios sem bons parceiros; e finalmente "pequenas coisas que fazem diferença" – neste caso, são as vantagens competitivas das grandes empresas.
Trump e Kiyosaki têm de fato o que dizer sobre empreendimentos, mas há fatores que podem impedir o sucesso de uma empresa, a despeito da sua obediência aos itens que eles organizaram no livro. Para começar, nem todos nasceram para ser empreendedores: o caminho para o sucesso pode ser longo, pedregoso e muito sofrido.
"O sucesso exige sacrifício. Se você é uma pessoa que não está disposta a passar por isso, então provavelmente não será um empreendedor de sucesso", pondera Kiyosaki. Há também aqueles que não escolhem o caminho certo ou que decidem fazer tudo sozinhos, como é o caso de muitos inventores.
Houve milhões deles, mundo afora, que depois de inventar alguma coisa tentaram chegar ao sucesso percorrendo as etapas seguintes sem ajuda de ninguém. Mas entre um invento e um produto destinado ao mercado há uma grande diferença. Depois disso, ainda é preciso desenvolver um processo de fabricação (ou reprodução) do que foi inventado. Fazer protótipos, como os inventores, é uma coisa, enquanto fabricar é outra completamente diferente.
Outra das questões abordadas na obra é a "zona de conforto", ou seja, a atitude que nos faz ficar na mesma - a preguiça de sair do lugar, de ir à luta. Há muitos exemplos de pessoas assim, diz Trump, a começar por gente que está num emprego achando que ele é seguro. É uma ilusão tão grande quanto achar que um político, depois de eleito, vai nos defender. Ou que cursar boas faculdades vai nos garantir emprego vitalício.
Paulo Brito é jornalista, graduado em Economia e mestre em Comunicação e Semiótica

domingo, 30 de junho de 2013

Mais da metade dos alunos do 3º ano do ensino fundamental são analfabetos funcionais, diz pesquisa

Mais da metade (55,4%) dos alunos do 3º ano do ensino fundamental no país não leem e não interpretam um texto de forma correta, segundo informações da 2ª Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgada hoje (25) pelo movimento Todos pela Educação. Os dados mostram que 44,5% dos estudantes atingiram pontuação acima do nível 175, que indica proficiência adequada em leitura. O 3º ano é a série considerada limite para a alfabetização, segundo o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
A avaliação, que segue a escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), foi aplicada no final de 2012 e teve a participação de 54 mil alunos de 1.200 escolas públicas e privadas distribuídas em 600 municípios brasileiros. Metade da amostra é composta por alunos do 2º ano do ensino fundamental e o restante por estudantes do 3º ano. Além da proficiência em leitura, a pesquisa testou também habilidades em escrita e matemática. A Prova ABC é uma parceria do Todos pela Educação com a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
"Ainda estamos abaixo dos 50% em leitura, escrita e matemática em relação a todas as crianças que precisam e têm o direito de ter essas competências básicas nos três primeiros anos do ensino fundamental", avaliou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação. Ela diz que essa deficiência na etapa inicial compromete o aprendizado das crianças nos anos seguintes. "O foco nesses primeiros anos é estratégico para a gente garantir o direito ao aprendizado mais na frente. Se a gente não consegue corrigir isso no berço do problema, a gente não vai conseguir avançar na educação".
Na comparação por região, o quesito leitura teve pior resultado na Região Norte, onde 27,3% dos alunos do 3º ano tiveram avaliação acima de 175 pontos. Ao atingir essa pontuação, os estudantes conseguem identificar temas de uma narrativa, localizar informações explícitas, identificar características de personagens em textos e perceber relações de causa e efeito contidas nessas narrativas. A maior parte dos alunos dessa região (40,9%) não alcançou 125 pontos.
O Nordeste (30,7%) também apresentou resultado de proficiência adequada em leitura abaixo da média nacional. Mais de um terço dos nordestinos (38,4%) fez menos de 125 pontos. O melhor percentual foi verificado no Sudeste (56,5%), seguido pelo Sul (51,2%) e Centro-Oeste (47,8%). O Todos Pela Educação destaca que, ao obter o nível adequado de proficiência, mais do que aprender a ler, os alunos demonstram que têm condições de ler para seguir aprendendo nos anos seguintes.
As diferenças entre os estados nesse item são ainda maiores. São Paulo (60,1%), Minas Gerais (59,1%) e Distrito Federal (55%) apresentam o maior percentual de alunos que atingiram mais de 175 pontos em leitura. Os piores resultados, por outro lado, foram registrados em Alagoas (21,7%), Pará (22,2%) e Amapá (22,8%). Em Alagoas, mais da metade (50,6%) dos alunos não atingiu 125 pontos.
Para Priscila, esses resultados apontam que as políticas públicas em educação devem estar voltadas com mais vigor para as regiões Norte e Nordeste. "Temos que dar mais para quem tem menos. São regiões que precisam ter mais recursos, mais monitoramento, mais apoio técnico e políticas específicas também. Temos que superar uma fase de que o mesmo remédio serve para tudo. Só assim vamos conseguir qualidade com mais equidade também", propôs.
Para avaliar as habilidades em escrita, alunos que participaram da Prova ABC fizeram também uma redação. Com uma escala de 0 a 100 pontos, a correção avaliou três competências: adequação ao tema e ao gênero; coesão e coerência; e registro, que inclui grafia das palavras, adequação às normas gramaticais, segmentação de palavras e pontuação. Apenas 30,1% dos alunos do país apresentaram o desempenho esperado, que é acima de 75 pontos.
A diretora executiva avalia que a disparidade de resultados entre o quesito leitura e escrita revela uma maior ênfase, por parte das escolas, no letramento. "O ensino está mais voltado para a leitura, interpretação do que para a escrita. A gente precisa correr atrás disso. O ler para aprender inclui essa escrita para aprender também. Se a gente não tiver a criança plenamente capaz e autônoma nessa parte básica, ela também tem dificuldade de aprender outros conhecimentos", diz.
Entre as regiões, o Sudeste (38,8%) também apresentou o melhor resultado no item escrita, seguido pelo Centro-Oeste (36,2%) e pela Região Sul (36%). Norte (16,1%) e Nordeste (18,9%) ficaram novamente abaixo da média nacional. Nessas duas regiões, a maioria dos estudantes não alcançou 50 pontos: 58,1%, no Norte e 55,5%, no Nordeste. Os estados com maior percentual foram Goiás (42%), Minas Gerais (41,6%) e São Paulo (39,3%).
O Todos pela Educação monitora cinco metas relacionada à educação que foram definidas pelo movimento para serem alcançadas até 2022. A Prova ABC avalia a meta de número 2, pela qual toda criança deve estar plenamente alfabetizada até os 8 anos. De acordo com a organização, essa será a última edição da prova, pois o Ministério da Educação adotará um instrumento próprio, a Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana), para monitorar esses resultados.
Camila Maciel, Agência Brasil

sábado, 22 de junho de 2013

FEIRA DO LIVRO RIBEIRÃO PRETO 2013

Criada em fevereiro de 2004, a Fundação Feira do Livro é uma entidade sem fins lucrativos, constituída utilidade pública municipal e estadual. A Fundação tem por principal finalidade a promoção da cultura e da educação, a difusão do livro e da leitura e, prioritariamente, a formação de leitores. Esse objetivo se realiza através de projetos, ações, campanhas e estudos relativos à leitura e à formação desses novos leitores.
A Fundação também estimula e monitora a atuação legislativa referente às políticas públicas culturais. Uma das prioridades é colaborar com entidades públicas e privadas, em tudo que possa ser de interesse público, em relação ao livro, à leitura e à promoção do patrimônio histórico.

A Fundação promove, anualmente, junto com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, uma das quatro mais importantes do Brasil e uma das maiores a céu aberto do mundo. A Feira é realizada nas praças centrais da cidade e em espaços culturais do entorno, somando mais de 16 mil m².



 A Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto é um evento de reconhecimento nacional e internacional que já faz parte do calendário da cidade e da região. Muito mais do que uma grandiosa oportunidade de vender livros no interior de São Paulo, o evento impulsiona a economia da cidade e da região com a movimentação do comércio e de prestadores de serviços, como hotéis, bares, restaurantes e shoppings centers. É um evento que projeta a cidade nacionalmente com a realização de mais de 600 atrações culturais gratuitas para todas as idades.
A 12ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto alcançou um público de mais de 520.000 pessoas. É este público que fortalece as ações da Fundação Feira do Livro, que já prepara a próxima edição do evento.
Buscando a democratização da cultura, a Fundação realizou, pelo terceiro ano consecutivo, uma enquete em seu site para escolher os homenageados da próxima edição. Após dez dias de votação e mais de 1.700 acessos, foram escolhidos o escritor, o autor local, autor infanto-juvenil e o autor de educação que serão inspiração para a programação da 13ª Feira Nacional do Livro.












Mais uma vez estivemos presentes Evoluçãox Programa de Leitura Avançada

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quarta-feira, 27 de março de 2013

17ª Feira Pan-Amazônica do Livro 2013



O maior encontro literário da região Norte, a Feira Pan-Amazônica do Livro, chega à sua 17ª edição com novidades EVOLUÇÂOX!
26.04.2013 Vai ser um grande sucesso!



terça-feira, 26 de março de 2013

FEIRA DO LIVRO - 17º EDIÇÃO PAN-AMAZÔNICA

Feira Pan-Amazônica do Livro abre inscrições para escritor paraense

17ª edição da feira do livro vai ocorrer em abril.
Ideia é trazer para o evento o máximo de escritores de fora da RMB.

Do G1 PA
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Escritores que queiram participar do Estande do Escritor Paraense na 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro, que ocorre em abril deste ano, em Belém, já podem solicitar, pelo e-mail escritoresparaenses@hotmail.com, as informações necessárias.
A expectativa, segundo o coordenador do espaço, o escritor Cláudio Cardoso, é que, neste ano, mais de 200 escritores e 600 títulos sejam colocados à disposição do público. Segundo Cláudio, que também é diretor da União dos Escritores da Amazônia (Ueama), a ideia é trazer para o evento o máximo possível de escritores de fora da Região Metropolitana de Belém.
“Sabemos que a maior quantidade de escritores se concentra em Belém e região, mas esse Estado é tão grande que desejamos muito ver gente de outros locais aqui. Já contatamos pessoas de Santarém, Bragança e Cametá. Esperamos que elas possam trazer suas obras, fazer lançamentos e noites de autógrafo”, explicou.
Para ele, o Estande do Escritor Paraense é um espaço privilegiado dentro de um evento já consagrado e precisa ser usado pelos escritores locais. “Temos um espaço gratuito. Este ano, estamos informatizando o estande, instalando um programa que vai ajudar a controlar as vendas, pois nossa maior preocupação é com a prestação de contas”, detalhou.
Cláudio Cardoso acredita que, hoje, a principal dificuldade do escritor é a distribuição dos livros. “Podemos até produzir, mas precisamos fazer com que esse livro chegue até as pessoas, ao mercado. Que bom seria se as prefeituras pudessem adotar os livros em sala de aula, levar os escritores até lá, o que, certamente, contribuiria também para a formação de leitores”, sugeriu.
Encontro de Cordelistas
Entre as atividades programadas para o Estande do Escritor Paraense está o 3º Encontro de Cordelistas da Amazônia, evento que teve grande repercussão na última edição da Feira e que, por isso, vai ser retomado. A iniciativa vai incluir palestras, debates e oficinas.
“Embora muita gente não saiba, o Pará tem uma forte tradição de cordel, até porque recebemos aqui muitos nordestinos ao longo da nossa história. Eles trouxeram consigo essa tradição, que aqui ganhou raízes e se firmou”, diz o escritor.
“Quem nunca ouviu falar na editora Guajarina e toda a produção que ela fez em cima do cordel aqui no Pará, ou da fabulosa coleção de cordéis do professor Vicente Salles, a qual foi doada para a Universidade Federal do Pará (UFPA)? Queremos incentivar ainda mais a produção, pois o cordel é uma literatura fácil de fazer, barata e que tem um apelo muito forte, especialmente junto às crianças e jovens”, finalizou Cláudio Cardoso.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Procura por ensino à distância cresce mais que busca por curso presencial



Aumento do número de alunos EaD foi de 10,9%, contra 6,45% presenciais.
Cursos livres gratuitos são alternativa para quem busca qualificação.

Isabela LeiteDo G1 Campinas e Região
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Aluno de curso de ensino à distância (Foto: Reprodução TV Centro América)Aluno de curso de ensino à distância
(Foto: Reprodução TV Centro América)
Os cursos livres gratuitos oferecidos à distância por instituições tornaram-se uma alternativa para as pessoas que buscam qualificação, não podem ou não querem gastar e se locomover até o centro de capacitação. De acordo com o Censo do Ensino Superior 2010 do Ministério da Educação (MEC), divulgado em outubro de 2011, e do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraed), aumento pela procura de cursos de graduação na modalidade EaD foi maior em relação aos presenciais no Brasil.
Entre 2009 e 2010, por exemplo, o crescimento de alunos à distância foi de 10,9%, sendo que das aulas presenciais foi de 6,45% no mesmo período, de acordo com o MEC. Ao todo, 2,5 milhões de alunos procuraram os cursos livres à distância em busca de qualificação profissional, idiomas e preparação. Para graduação, foram 930,2 mil pessoas e para pós-graduação cerca de 150 mil alunos.
Segundo a Associação Nacional de Tutores da Educação à Distância (Anated), os cinco cursos EaD com maior número de alunos em 2010 foram pedagogia (273,3 mil matrículas), administração (128,2 mil matrículas), serviço social (74,5 mil matrículas), competências gerenciais (45,9 mil matrículas) e ciências contábeis (40,1 mil matrículas). Já em relação aos cursos presenciais, administração foi o com maior procura, seguudi de direito, engenharias, pedagogia e enfermagem(assista ao bloco do programa EPTV Comunidade sobre a procura por cursos à distância).
Perfil do aluno
A média de idade do aluno EaD é 7 anos maior em relação ao estudante de cursos presenciais. Enquanto o primeiro representa média de 33 anos, o segundo representa média de faixa etária de 26 anos, de acordo com o Censo do Ensino Superior do MEC.
Presidente da Associação Nacional de Tutores da Educação à Distância (Anated), Luis Gomes (Foto: Reprodução EPTV)Presidente da Anated, Luis Gomes, fala sobre o
perfil do aluno de EaD(Foto: Reprodução EPTV)
O presidente da Anated, Luis Gomes, explica que isso ocorre por causa de um período cíclico da carreira. "Normalmente, quem não consegue pagar uma faculdade termina o ensino médio e começa a trabalhar na faixa dos 20 anos. Constitui família e só depois dos 30 anos consegue estabilizar e decide investir na capacitação, que precisa ser na modalidade de EaD por conta da flexibilidade de horário e custo", completa.
Em relação às modalidades dos cursos, a opção pelo bacharelado lidera, com 72,6% dos alunos presenciais, seguida por licenciatura (17%) e tecnólogos (10%). Já no ensino à distância, a licenciatura está em primeiro lugar, com 45,8%, seguida de bacharelado (28,8%), tecnólogos (25,3%) e licenciatura e bach (1%)
Graduação, pós-graduação e tecnológicos
Os cursos à distância de graduação e pós-graduação credenciados pelo MEC podem ser consultados no E-MEC, página do ministério que reúne a lista de todas as instuituições que podem oferecer as aulas.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Governo investe US$ 300 milhões na educação pública do Estado até 2014


Governo investe US$ 300 milhões na educação pública do Estado até 2014

O governador Simão Jatene recebeu, na manhã desta segunda-feira (30), o consultor em educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Marcelo Pérez Alfaro, para discutir mais uma etapa do Programa de Melhoria da Qualidade e Expansão da Cobertura de Educação Básica no Pará. Um investimento no valor de US$ 300 milhões será destinado à execução do programa, que prevê até 2014 a construção de 30 e a reforma e ampliação de 350 novas escolas de ensino fundamental e médio.
O recurso também será usado na construção de sete escolas de ensino profissionalizante e de oito polos do programa Pro Paz, além de outras ações de melhoria da qualidade da educação básica. A carta consulta do projeto já foi aprovada pelo governo brasileiro, por meio da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex). O governo do Estado pleiteia junto ao BID um empréstimo no valor de US$ 200 milhões para que o programa seja executado.
“Viemos para tratar sobre alguns pontos do projeto que passaram por um avanço. Cada passo que damos é apresentado ao governador. O projeto foi elaborado ano passado, foi aprovado pelo governo brasileiro e agora está a ponto de ser aprovado pelo BID. O valor total é de US$ 300 milhões. O BID entraria com o financiamento de US$ 200 milhões e o Governo do Pará, com a contrapartida de US$ 100 milhões”, informou o secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto.
Durante o encontro, o representante do BID deixou claro que a intenção do banco é ser parceiro do governo e concretizar a assinatura do empréstimo, fato que deve ocorrer até o fim do ano. “Há 15 anos o BID não investe em projetos destinados exclusivamente para a área de educação, por isso estamos estudando o programa e podemos garantir que a nossa previsão é assinar o empréstimo antes do fim do ano”, asseverou Marcelo Pérez.
Qualidade – O secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro, que também esteve na reunião, explicou que o programa, elaborado pela Secretaria de Estação de Educação (Seduc), leva em consideração a melhoria da infraestrutura e da gestão e a implantação do sistema de monitoramento e avaliação da educação básica.
Além de investimentos na infraestrutura, o plano prevê também ações de melhoria da qualidade da educação básica, com cursos de especialização e atualização para 20 mil professores, atendimento de 120 mil alunos em programas de correção de déficit de aprendizagem e implantação de um mecanismo regular de assistência e supervisão técnica de gestores e professores.
Para fortalecer a capacidade gerencial das escolas, serão implantados programas de qualificação para 3,5 mil gestores da rede e das escolas, além de da implantação de um sistema de estadual de monitoramento e avaliação do desempenho escolar.
As 30 escolas a serem construídas com recursos do projeto representam a criação de 45 mil vagas no ensino fundamental e médio na rede estadual de ensino. As sete escolas de ensino profissionalizante também aumentarão o número de vagas disponíveis nessa modalidade, importante para aproveitar o crescimento econômico do Estado e do país.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Se quiser que algo melhore, concentre o foco!

Um estudante de artes marciais aproximou-se de seu mestre e disse:

- Eu gostaria muito de ser um grande lutador de Karatê, mas penso que também deveria me dedicar ao judô, de modo a conhecer muitos estilos de luta.  Assim poderei ser o melhor entre todos os atletas.

E o mestre respondeu:

- Se um homem vai para o campo e começa a correr atrás de duas raposas ao mesmo tempo, vai chegar um momento em que cada uma correrá para um lado e ele ficará indeciso sobre qual deve continuar perseguindo. Enquanto decide, ambas já estarão longe e ele terá perdido seu tempo e sua energia.

Certos gerentes sentem uma dificuldade enorme quando têm que priorizar os projetos a serem trabalhados. Lembro-me de um caso em que a diretoria da empresa terminou com uma lista de dezessete itens a serem melhorados. Para mim não foi surpresa constatar, um mês depois, que nenhum dos itens listados havia sido objeto de qualquer ação especifica por parte da própria diretoria. Durante meses, os problemas só se acumularam até que se resolveu tratar apenas um assunto de cada vez. Aí os resultados aparecem.

Quando a nossa atenção fica muito dividida, não nos concentramos no que é realmente importante e terminamos gastando tempo e energia de forma ineficiente. Se quisermos que algo melhore, devemos concentrar o nosso foco em poucas coisas - duas ou três mais importantes - até conseguir o resultado desejado.

PR-Aguinaldo IURD SEDE SANTANA (Reunião de Empresários)


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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

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domingo, 13 de janeiro de 2013

2013, o ano dos concursos públicos Devem entrar em disputa 120.000 vagas nas esferas federal, estadual e municipal. Candidatos devem se preparar: a concorrência é grande


Carreiras

2013, o ano dos concursos públicos

Devem entrar em disputa 120.000 vagas nas esferas federal, estadual e municipal. Candidatos devem se preparar: a concorrência é grande

Nathalia Goulart
Para os 'concurseiros', 2013 promete ser cheio de oportunidades
Para os 'concurseiros', 2013 promete ser cheio de oportunidades (Renato Araújo/ABr )
Estima-se que existam atualmente cerca de 12 milhões de brasileiros interessados em ingressar em carreiras públicas. O número recorde é o dobro do registrado há cinco anos, segundo estudo da Agência Nacional de Proteção e Apoio ao Concurso Público (Anpac). Para quem sonha com um colocação no setor, 2013 se apresenta como um ano pródigo em oportunidades. Mais de 120.000 vagas devem ser preenchidas neste ano nas esferas federal, estadual e municipal em todo o Brasil. Somente no Executivo federal, a expectativa é de 37.000 vagas, um incremento de 115% em relação a 2012, segundo dados do Ministério do Planejamento. Somem-se a isso postos no Legislativo e Judiciário e mais outros em estados e municípios e constrói-se a perspectiva de um ano de oportunidades de trabalho. Mas é preciso estar preparado, pois a concorrência é grande.
"Em 2010 e 2011, houve uma diminuição no ritmo de contratações, como fica claro no caso da União. Em 2012, houve a retomada dos grandes concursos, que oferecem milhares de vagas, e a expectativa para 2013 é a melhor possível", diz Ricardo Ferreira, especialista na área de concursos e autor de vários livros sobre o assunto. Outra boa notícia é a percepção dos especialistas de que o bom momento para os "concurseiros" não para por aqui. Os próximos anos também devem oferecer muitas oportunidades. As projeções apontam que há 2 milhões de vagas a serem preenchidas. "É uma demanda que não será atendida em apenas um ano. O que significa que este ano deve ser o primeiro de uma série cheia de processos seletivos", afirma Ernani Pimentel, especialista que se dedica há cinco décadas a concursos e ex-presidente da Anpac.
Comparação da média salarial
Esse cenário favorável é explicado em parte pelo fluxo de aposentadorias na área pública, que se intensificou nos últimos anos. Na esfera federal, por exemplo, mais de 10.000 servidores se aposentaram em 2010, o dobro do registrado cinco anos antes, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Há também indicadores do envelhecimento do pessoal. Entre 2000 e 2012, a parcela de funcionários com idade entre 51 e 60 anos cresceu 75%, ao mesmo tempo em que a taxa daqueles com mais de 60 anos aumentou 157%. Hoje, quatro em cada dez servidores tem mais de 50 anos. "Isso faz com que concursos que não eram realizados há muitos anos sejam retomados", diz Alexandre Gialluca, coordenador do curso preparatório LFG. Exemplo disso é o processo seletivo para o cargo de delegado da Polícia Federal, que não é realizado há oito anos e que deve ocorrer no primeiro semestre de 2013.
A análise da pirâmide etária dos servidores revela outro dado importante. Os novos servidores estão mais jovens. Ainda na esfera federal, o número de funcionários com menos de 30 anos de idade acresceu 113% nos últimos 12 anos. "Existe uma percepção muito clara de que os jovens estão mais interessados em trabalhar em algum posto  governamental", diz Bruna Tokunaga, gerente de orientação de carreira da Cia. de Talentos, consultoria especializada em recrutamento. "No último ano, segundo nossas pesquisas, o porcentual de interessados em concursos públicos dobrou entre os profissionais em início de carreira."
Valorização pública
Pesa a favor da carreira pública, sem dúvida, o salário. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o setor paga, em média, 93% mais do que a iniciativa privada. Em cargos que exigem nível superior, o salário inicial de um jovem recém-formado pode superar os 10.000 reais. "Nenhuma empresa paga tanto a uma pessoa com pouca ou nenhuma experiência profissional", diz Ricardo Ferreira. Mas não é só o contracheque que leva essa turma a empenhar meses ou até anos de estudos em preparação para as provas de concursos públicos em busca da tão sonhada vaga. "Existe nessa geração a redescoberta do bem público. Até alguns anos atrás, trabalhar para o governo era quase nocivo, coisa para burocratas sem aspirações profissionais. Foi preciso subverter essa lógica para atrair a mão de obra qualificada", diz Marco Antônio Carvalho Teixeira, vice-coordenador do curso de administração pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 
De fato, até meados da década de 1990, era quase impossível para um servidor progredir na carreira, e os salários eram em média 30% menores do que os pagos pela iniciativa privada. Isso começou a mudar na administração Fernando Henrique Cardoso, que deu início a uma reforma na administração do estado – com ganhos para o próprio estado e para o cidadão. O primeiro passo foi a valorização salarial. Hoje, um delegado da Polícia Federal em início de carreira ganha 76% mais que há 12 anos. Já o incremento no rendimento de um técnico do Banco Central foi de nada menos do que 317%.
Concursos mais cobiçados em 2013
Concursos mais cobiçados em 2013
Para Teixeira, da FGV, trata-se de uma quadro bastante animador. "Tudo passa pelo bom funcionamento do estado. Quanto mais profissionais de alto quilate zelando pelo bem comum tivermos, mais eficiente será o nosso estado." As reformas impostas até agora no setor público não eliminaram, é claro, desperdícios e mau uso da máquina. Mas é inegável que, nas funções em que o estado é indispensável, é vital que haja um servidor competente de plantão.O segundo passo, não menos importante, foi no sentido de estruturar as carreiras. Extinguiram-se as gratificações por tempo de serviço e instituíram-se aumentos salariais de acordo com o desempenho individual em mais de quarenta carreiras. Para atrair gente qualificada, incrementos salariais robustos se tornaram acessíveis a profissionais com mestrado e doutorado. A paulista Vanessa Vieira, 29 anos, retrata os novos tempos do funcionalismo público. Formada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), uma das mais conceituadas do país, ela foi aprovada pela primeira vez em concurso público durante a graduação. Há três anos, atua como defensora pública do estado de São Paulo, carreira com rendimento mensal bruto superior a 20.000 reais. Mas ela não se acomoda e já se prepara para uma pós-graduação.
Quem quiser conquistar as joias da coroa, as melhores posições da administração pública, precisa estar muito bem preparado. Em média, os candidatos dedicam um ano inteiro aos estudos antes das provas de seleção. Em alguns casos, é preciso mais. Formado geógrafo pela Universidade Federal Fluminense, Leonardo Carlos Barreto, de 24 anos, entra em seu terceiro ano de preparação para o Instituto Rio Branco, onde busca uma vaga de diplomata. "Passei dois anos estudando até 12 horas por dia, mas ainda não consegui meu objetivo", conta. No ano passado, o Instituto realizou seleção de 30 diplomatas. Inscreveram-se 6.423 interessados, uma concorrência de 214 candidatos por vaga. Também em 2012, a Petrobras anunciou o preenchimento de 1.521 postos de trabalho, para os quais se inscreveram 330.568 pessoas. São 217 candidatos para cada posto. "Não existe aprovação sem perseverança quando se trata de concurso público", resume o especialista Ernani Pimentel. "A prova é o funil do qual o governo dispõe para selecionar apenas os melhores para seus quadros." Melhor assim. 

O que dizem os aprovados


Vanessa Vieira

"Eu me formei em direito, na USP, e atuar na Defensoria sempre foi meu sonho. Estudei por três anos para só passar no concurso. Durante a preparação, cheguei a ficar sem computador e TV para me concentrar melhor. Era difícil até namorar. Agora, na Defensoria, vejo muitas possibilidades de crescimento profissional – o que inclui aumento de salário."

Vanessa Vieira, 29 anos, defensora pública do estado de São Paulo



"Deixei a iniciativa privada devido à instabilidade. Quando comecei a estudar para concursos, passava dez horas debruçada sobre apostilas. Passei em quatro: Caixa, BB, INSS e IFSP. Quando assumi o cargo, descobri os incentivos do plano de carreira. Tirei licença para fazer mestrado e, no retorno, recebi aumento de 52%. Se fizer doutorado, o bônus é de 75%."

Cristine Vecchi, de 30 anos, jornalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)

O que dizem os 'concurseiros'



"Quando escolhi a graduação em geografia na Universidade Federal Fluminense (UFF), já pensava no futuro como diplomata. O salário alto e a oportunidade de conhecer outras culturas sempre me interessaram. Passei dois anos estudando até 12 horas por dia, mas ainda não consegui meu objetivo. Muita gente desiste diante de tamanha concorrência. Eu não."

Leonardo Carlos Barreto, 24 anos, geógrafo candidato a diplomata



"Decidi que queria trabalhar para o governo em 2009. O que mais me atrai no setor público é a estabilidade. Desde então, fui aprovada em um concurso da Prefeitura de São Vicente (SP), mas meu objetivo mesmo é ingressar na Receita Federal. Não poupo esforços para alcançar esse sonho. No Réveillon, enquanto meus amigos se divertiam, eu estudava em casa."

Marisa Levy Marques, 27 anos, engenheira candidata a fiscal da Receita

* Com reportagem de Lecticia Maggi e Renata Honorato

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