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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Procura por ensino à distância cresce mais que busca por curso presencial



Aumento do número de alunos EaD foi de 10,9%, contra 6,45% presenciais.
Cursos livres gratuitos são alternativa para quem busca qualificação.

Isabela LeiteDo G1 Campinas e Região
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Aluno de curso de ensino à distância (Foto: Reprodução TV Centro América)Aluno de curso de ensino à distância
(Foto: Reprodução TV Centro América)
Os cursos livres gratuitos oferecidos à distância por instituições tornaram-se uma alternativa para as pessoas que buscam qualificação, não podem ou não querem gastar e se locomover até o centro de capacitação. De acordo com o Censo do Ensino Superior 2010 do Ministério da Educação (MEC), divulgado em outubro de 2011, e do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraed), aumento pela procura de cursos de graduação na modalidade EaD foi maior em relação aos presenciais no Brasil.
Entre 2009 e 2010, por exemplo, o crescimento de alunos à distância foi de 10,9%, sendo que das aulas presenciais foi de 6,45% no mesmo período, de acordo com o MEC. Ao todo, 2,5 milhões de alunos procuraram os cursos livres à distância em busca de qualificação profissional, idiomas e preparação. Para graduação, foram 930,2 mil pessoas e para pós-graduação cerca de 150 mil alunos.
Segundo a Associação Nacional de Tutores da Educação à Distância (Anated), os cinco cursos EaD com maior número de alunos em 2010 foram pedagogia (273,3 mil matrículas), administração (128,2 mil matrículas), serviço social (74,5 mil matrículas), competências gerenciais (45,9 mil matrículas) e ciências contábeis (40,1 mil matrículas). Já em relação aos cursos presenciais, administração foi o com maior procura, seguudi de direito, engenharias, pedagogia e enfermagem(assista ao bloco do programa EPTV Comunidade sobre a procura por cursos à distância).
Perfil do aluno
A média de idade do aluno EaD é 7 anos maior em relação ao estudante de cursos presenciais. Enquanto o primeiro representa média de 33 anos, o segundo representa média de faixa etária de 26 anos, de acordo com o Censo do Ensino Superior do MEC.
Presidente da Associação Nacional de Tutores da Educação à Distância (Anated), Luis Gomes (Foto: Reprodução EPTV)Presidente da Anated, Luis Gomes, fala sobre o
perfil do aluno de EaD(Foto: Reprodução EPTV)
O presidente da Anated, Luis Gomes, explica que isso ocorre por causa de um período cíclico da carreira. "Normalmente, quem não consegue pagar uma faculdade termina o ensino médio e começa a trabalhar na faixa dos 20 anos. Constitui família e só depois dos 30 anos consegue estabilizar e decide investir na capacitação, que precisa ser na modalidade de EaD por conta da flexibilidade de horário e custo", completa.
Em relação às modalidades dos cursos, a opção pelo bacharelado lidera, com 72,6% dos alunos presenciais, seguida por licenciatura (17%) e tecnólogos (10%). Já no ensino à distância, a licenciatura está em primeiro lugar, com 45,8%, seguida de bacharelado (28,8%), tecnólogos (25,3%) e licenciatura e bach (1%)
Graduação, pós-graduação e tecnológicos
Os cursos à distância de graduação e pós-graduação credenciados pelo MEC podem ser consultados no E-MEC, página do ministério que reúne a lista de todas as instuituições que podem oferecer as aulas.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Governo investe US$ 300 milhões na educação pública do Estado até 2014


Governo investe US$ 300 milhões na educação pública do Estado até 2014

O governador Simão Jatene recebeu, na manhã desta segunda-feira (30), o consultor em educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Marcelo Pérez Alfaro, para discutir mais uma etapa do Programa de Melhoria da Qualidade e Expansão da Cobertura de Educação Básica no Pará. Um investimento no valor de US$ 300 milhões será destinado à execução do programa, que prevê até 2014 a construção de 30 e a reforma e ampliação de 350 novas escolas de ensino fundamental e médio.
O recurso também será usado na construção de sete escolas de ensino profissionalizante e de oito polos do programa Pro Paz, além de outras ações de melhoria da qualidade da educação básica. A carta consulta do projeto já foi aprovada pelo governo brasileiro, por meio da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex). O governo do Estado pleiteia junto ao BID um empréstimo no valor de US$ 200 milhões para que o programa seja executado.
“Viemos para tratar sobre alguns pontos do projeto que passaram por um avanço. Cada passo que damos é apresentado ao governador. O projeto foi elaborado ano passado, foi aprovado pelo governo brasileiro e agora está a ponto de ser aprovado pelo BID. O valor total é de US$ 300 milhões. O BID entraria com o financiamento de US$ 200 milhões e o Governo do Pará, com a contrapartida de US$ 100 milhões”, informou o secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto.
Durante o encontro, o representante do BID deixou claro que a intenção do banco é ser parceiro do governo e concretizar a assinatura do empréstimo, fato que deve ocorrer até o fim do ano. “Há 15 anos o BID não investe em projetos destinados exclusivamente para a área de educação, por isso estamos estudando o programa e podemos garantir que a nossa previsão é assinar o empréstimo antes do fim do ano”, asseverou Marcelo Pérez.
Qualidade – O secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro, que também esteve na reunião, explicou que o programa, elaborado pela Secretaria de Estação de Educação (Seduc), leva em consideração a melhoria da infraestrutura e da gestão e a implantação do sistema de monitoramento e avaliação da educação básica.
Além de investimentos na infraestrutura, o plano prevê também ações de melhoria da qualidade da educação básica, com cursos de especialização e atualização para 20 mil professores, atendimento de 120 mil alunos em programas de correção de déficit de aprendizagem e implantação de um mecanismo regular de assistência e supervisão técnica de gestores e professores.
Para fortalecer a capacidade gerencial das escolas, serão implantados programas de qualificação para 3,5 mil gestores da rede e das escolas, além de da implantação de um sistema de estadual de monitoramento e avaliação do desempenho escolar.
As 30 escolas a serem construídas com recursos do projeto representam a criação de 45 mil vagas no ensino fundamental e médio na rede estadual de ensino. As sete escolas de ensino profissionalizante também aumentarão o número de vagas disponíveis nessa modalidade, importante para aproveitar o crescimento econômico do Estado e do país.